Bope e UFC no comando da rotina de Paulo Thiago


Credenciais de peso não faltam nas duas siglas que regem a vida de Paulo Thiago. Além de lutador do UFC, o brasiliense também é agente do Bope (Batalhão de Operações Especiais) da polícia no Distrito Federal.
A rotina ‘pedreira’ de Paulo, obviamente, requer disciplina em dobro e a ajuda-extra para organizar todo contexto vem do reconhecimento conquistado com os oficiais da corporação. “Represento o Bope no exterior. Isso é considerado ato nobre pelos comandantes, que sempre dão jeito de ajustar minhas escalas. Assim, consigo treinar corretamente e depois retorno para as obrigações no quartel. Sou a prova viva de que nossa organização se condiciona a todos os tipos de situações extremas”.

A especialidade no jiu-jitsu se traduz com clareza no cartel. Das treze vitórias na carreira, oito foram por finalização (e apenas duas derrotas). Conforme as datas dos combates se aproximam, comumente opta por viajar ao Rio de Janeiro, onde lapida as habilidades com a equipe da X-Gym/Blackhouse (mesma de nomes como Anderson Silva e Rodrigo ‘Minotauro’ Nogueira).

Se aparentemente a palavra ‘pressão’ ganha novos significados diários na vida dupla do agente/lutador, o Caveira (apelido pelo qual os oficiais do Bope são conhecidos) é enfático quando avalia a relação entre os dois assuntos. “Não tem como saber qual é mais dureza, são exigências teóricas e práticas relativamente diferentes. Mas acho que se complementam em muitos aspectos, mesmo que indiretos. O que ambos precisam é de disciplina e perseverança em níveis quase sobre-humanos para serem eficientes. Não é para qualquer um”, ponderou.

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